sábado, 13 de março de 2010

A gente vê...e ouve...cada coisa....

Putz...como se já não bastasse a gente enfrentar todos os dias o trânsito infernal, o calor e as chuvas – a dengue a tiracolo, ainda chegamos em casa  e na hora que vamos descansar, deitar o pêelo, assistir ao telejornal, tal a surpresa que nos aguarda ao  ouvir o Lula em mais um de seus devaneios a proferir ditados, com uma infelicidade deplorável: “Quando comecei minha vida política eu dizia que político mentiroso fala assim: mato a cobra e mostro o pau...”
Mas ele, matador de cobras convicto, não satisfeito, ainda emendou: “O fato de você mostrar o pau não significa que você matou a cobra. Então... político verdadeiro mata a cobra e mostra a cobra morta”.
O Problema é que a COBRA do Lula, a que ele queria exibir, era o pré-sal, mas só que, como todo político pescador – pescador toma umas, não? – tratou de aumentar o pescado, quer dizer, a cobra ao dizer que numa determinada jazida, a de Tupi, havia 14 bilhões de barris de petróleo.
Ê pescador bão esse. E como!
Em tempo: na tal referida jazida, segundo a Petrobrás, há somente entre 5 e 8 bilhões de barris.
E assim é sua ministra Dilma, ao se gabar das obras do P@C. Na véspera, Dilma dissera que a Petrobras reservara R$ 85 bilhões para investir em 2010. A estatal corrigiu a cifra: R$ 79,5 bilhões.
Ou então quando esta quer polarizar a disputa presidencial de saia contra a calça e solta esta pérola digna do seu comandante: "O Brasil está preparado para ter uma mulher presidente.”
A mulher-ostra deve se conter pois medimos um gestor pela sua competência, não pelo comprimento da saia. Lembrem-se da Zélia......aquela do seqüestro da poupança...
Tem muito homem com atitude de “mulherzinha” (termo usual no futebol pra covarde, mas tenho que expô-lo aqui, sem ofender a mulherada, ok, que se comporta como mulher até porque mulher é mais “homem” que muitos que usam calça por aí).
Errr...neste último parágrafo escrito talvez não tenha me explicitado corretamente mas é justamente o que quis causar: estranhamento!
Voltando....
Se a Dona Dilma tem todos os atributos que o Lula disse ter, tamos feitos...mas e se o Barbudo decide, lá pelo fm do ano de 2011 que vem dizer: NÃO ME LEMBRO DE NADA...NÃO VI NADA...NUCA ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAÍS...QUEM É DILMA?
PQP!
Mas que durona ela será, isso ninguém duvida, Chega a dar medo! Seria ela “homem” pra assumir o que ouviu ouviu? Tem uns que mesmo barbudo, até hoje não...
Eu sempre quis que uma mulher fosse dirigente deste país, mas não desta forma, não essa mulher...não a Dilma. Não pelo fato de ser mulher. Eu disse e repito: sempre quis uma que uma mulher fosse dirigente deste país! As mulheres romperam, também no Brasil, o escudo de testosterona que as impedia de entrar no jogo. E é bom que isso tenha ocorrido.
O pobrema, como dizem uns e outros, é que isso não implicara em renovação...tão somente eum um vai-e-vem de uma classe política que já não deveria estar sequer próxima ao poder.
O Lula assumiu a Presidência e no entanto, nem, o Collor tampouco o Sarney deixou de ditar algumas regras ou ter minimizadas suas regalias apesar disso. As “caras”, ou os “caras” continuam as mesmas. As mesmas da revista CARAS. E a Dilma continua acompahada do Sarney em suas saídas em companhia do Lula.  E o do bigode a recobre de elogios, dizendo ela ser uma mulher vencedora e batalhadora. A nova e o velho. As mesmas coisas de sempre.  Ela arrastará atrás de si os mesmos homens que eternizam o arcaico na política brasileira. Mas agora terá o Lula por complemento. Por guru. Que trio. Aliás, que quarteto. Dá pra dançar música de festa junina. Brrrrrrr...
E se depois da eleição, quando tivermos uma mulher na Presidência  e esta provar-se uma incapaz, cada mulher deste país vai ser tomada de vergonha inaudita por se sentir presidente da República.
Em tempo: penso que assim  como a saia que Dilma não gosta de usar não faz dela uma boa presidente, tampouco a calça faz do tucano José Serra uma garantia de êxito.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Aprendendo a fazer sushi....

Galera,
Estava eu, sabado passado, fuçando na Net pra ver se encontrava alguma receita de como fazer sushi para meu próprio deleite e qual não foi minha surpresa quando me deparei com este texto escrito pelo tal Daniel.
Interessantíssimo, diga-se de passagem.  A receita e o bom humor do autor.

Compartilho convosco o texto:


Sempre achei que Sushi era uma baba. Tem todo um mistério acerca dos sushi man que vemos por aí, mas eu creio de verdade que a maior dificuldade que eles têm é achar tanta criatividade para conseguir um hobby cafona ou um kimono da época do Karatê na faculdade, e uma faixa do rambo branca com uma bola vermelha na altura da testa. A indumentária japonesa é, sem dúvida nenhuma, ao menos pra mim, a maior problemática para se confeccionar o sushi.


Primeiro porque quando se faz um sushi com peixe, o dito cujo é cru. Se for criar um site de cultura japonesa e fazer uma sessão de receitas, na hora de explicar como preparar o peixe eu imagino que seria algo do tipo:
Bom, agora você pega um pedaço de peixe e… pronto!

Segundo porque os outros ingredientes do sushi também não demandam muita experiência. É o papel celofani mais caro do mercado — uma alga lisa de um lado e áspera de outro que pode ser usada perfeitamente na falta do Colomy porém nunca o inverso; grãos de arroz menores que os convencionais — um liquidificador faz com que o seu pacote de vire arroz japonês em dois toques; e um vinagre especial feito do tal arroz que cheira igual vinagre de dois pilas, tem gosto de vinagre de dois pilas e coloração igual ao vinagre de dois pilas, mas que por ter ideogramas no rótulo cobram 8. Já que falei em custos, outros dois ítens também são dispensáveis. A faca, pois uma específica para a preparação da iguaria custa aproximadamente 40 reais (a mais em conta). E a esteirinha usada para enrolar a alga no recheio que deve custar 20 mangos a original, mas totalmente compatível com outra a esteirinha, aquelas usadas para jogos americanos, que sai pela pequena bagatela de R$2,99 no bazar de qualquer supermercado. Ontem mesmo resolvi fazer sushi de Kani Kama — uma espécie de massa de peixe branco compactada e vendida em forma de rolinhos. Como o queijo cremoso estava caro, fiz com aqueles projetos de queijo mais parecidos com requeijão saborizado. Deu no mesmo, claro, menos para o bolso que economizou mais 6 reais só no tal creme.

É claro que eu usei o arroz especial pra isso. Afinal, vocês acham o que? que o liquidificador estava quebrado e não pude triturar um Tio João eu sou um amador? Também usei as algas específicas, até porque o colomy estava em falta no mercado o sabor é inconfundível. Mas pequei na faca. Usei uma faca de cozinha normal, dessas de pão, imitação da Tramontina comprada no 1,99. Não achei justo comprar uma faca samurai daquelas pra comer comida crua. Se aproveitasse no churrasco, ainda…

Concluindo, por módicos TRINTA reais, fazemos um Sushi em casa DESTA forma:

Ingredientes:

1 xícara de arroz para sushi (grão curto)

2 xícara de água

2 colheres de sopa de vinagre de arroz

1 colher de sopa de açúcar

1 colher de chá de sal

1 pacote de Kani Kama

Queijo cremoso sabor Queijo Gruyère

Modo de fazer o arroz:

Lave bem o arroz, até que a água fique totalmente transparente. Acrescente as duas xícaras de água ao arroz e deixe descansar por 25 minutos. Cozinhe o arroz em fogo baixo por 25 minutos, cuidando para não queimar. Despeje o arroz em uma tigela grande. Misture o vinagre de arroz, o açúcar e o sal e despeje sobre o arroz, misturando delicadamente. Esfrie o arroz, preferencialmente abanando, para que o processo sejá rápido.

Modo de fazer o Sushi de Kani Kama com Queijo Gruyère, à lá Becher:

Pegue a esteirinha do jogo americano e estenda-a na mesa. Coloque uma folha de alga por cima dela e despeje uma quantidade suficiente de arroz, cobrindo pouco mais que a metade da alga e cuidando para que, na extremidade em que começar a preencher com o cereal cozido, deixar um espaço de 2cm aproximadamente. Espalhe para não ficar muito “alta” a camada nem desproporcional.

Coloque o Kani e o queijo gruyère da forma que está disposta na foto acima. Agora levante a esteirinha e vá enrolando sendo que, na primeira “enrolada”, você deve fazer pressão para que o arroz se acomode na alga de forma homogênea. Quando terminar de enrolar, umideça a extremidade da alga para dar a liga e “colar” uma ponta na outra. Corte o rolinho em duas partes iguais e, depois, em três pequenas rodelas cada uma das partes.

Coma com molho shoyu pra dar um gostinho!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Sem Título!

Pessoal...estarei, periodicamente, divulgando aqui alguns textos meus –uns escritos recentemente, outros há muito tempo.
Espero que vocês leiam e comentem, ok.

Sem Título!

Imagine se você, numa tarde dessas, estivesse assistindo um programa qualquer e de repente, subitamente, fosse abalroado, sem ao menos ser apresentado, por este sentimento que por vezes nos deixam deficientes, ainda que momentaneamente, pois “queimam” nossos neurônios e nos faz voar: a paixão.
Ah...inebriante! Vento no rosto e ver tudo azul...e quando acaba, olha o tombo, o calor do s hematomas e por fim só vemos os passarinhos voando ao redor de nossas cabeças.
Mesmo assim, com todos os riscos, penso que se deve viver e sentir tal sentimento, porém, calado. Não se deve bradá-la aos quatro ventos. Nem cantando. Nem embelezá-la. Não ficar imaginando ou confabulando serenatas e coisas do gênero, pra que não se crie falsas expectativas e caia sempre nos mesmos erros. Os de sempre. Uma vez mais.
É que paixão é algo meio cretino. Aliás, cretina.
Mas, deve-se sim, vivê-la. Intensamente! E a certeza é o calor da outra pessoa perto da gente. Colados. Quase uma só.
Há momentos em que não vamos em saber onde chegar mas a paixão nos dá uma certeza: a de que ficarão pedaços nossos pelo caminho, pelas estradas solitárias, nos momentos de angústia, pelos escuros que tivemos que suportar quando crianças, nas festas e outros momentos mais.
E é obvio que sempre haverão pessoas com nossos pedaços também e as vezes nem sequer sabemos com quem está, se bem ou mal cuidado. Se já não foi passado adiante.
As vezes sinto falta de alguns pedacinhos meus, mas também me farão falta se eu tiver que devolver os pedaços dos outros que agora estão comigo. Agora são meus.
Se todos tivessem o coração fechado, talvez não haveriam tantos pedaços de tantas pessoas diferentes por aí e ninguém choraria ou gritaria a dor do outro. Sim, seríamos poupados de tudo isso. Os sentimentos seriam controlados.
Mas na maioria das vezes, não somos nós a possuirmos os sentimentos e sim eles que nos dominam. Então, já não pensemos...sintamos!
Que a remoção tenha seu espaço. Sim, mas não totalmente. Que haja espaço e ambas, razão e emoção, possam compartilhar uma vida inteira de despedaçar e reconstituir-se, como um Frankstein moderno, onde corpo e mente abertos, funcionam como um antídoto a tudo mais. Viva!

Ps. Entenda-se paixão como tudo aquilo que se faz com afinco...com ardor...não somente a paixão enlouquecedora por alguém quer nos faz perder a cabeça.
Pode ser por opção política, por profissão...tantas coisas...por alguém também...