
Confesso que dia desses, fiquei com muita vontade de sair na chuva e correr, e gritar, e pular.
Me lembrei de quando jogava bola na chuva lá no Piranhão (que nome, meu Deus), o antigo “estádio” de futebol de Miranda. A história do porque deste nome eu conto outra hora. Ou então tomar banho de rio e ver a diferença da temperatura da chuva que cai, fria, da água agora quentinha do mesmo rio. E pular, como doido, dos barrancos à beira deste mesmo rio. E pescar neste rio. Ou então apenas olhar a agua correr e passar embaixo da ponte deste rio...heheheh...tomando um teras.
Saudades do Valdir “Cearenso”, do Zé “Baragão”, do Cesinha “Bola de Pacotão”, do Ênio, do Valmir e outros. Saudade do nosso time de futebol – essa equipe merece uma crônica...ô se merece.
Eu tinha costume ir e voltar da escola andando nos trilhos do trem que cruza o pantanal...os amigos que brincavam dia e noite...as namoradinhas...as cabulações de aula...os jogos de futebol no campo ao lado da minha casa...das frutas que pegávamos nos terrenos alheios com ou sem o consentimento dos donos. Nós até pedíamos e se dissessem não, a gente comia assim mesmo.
A sopa de banana da minha mãe...o caldo de mocotó do meu avô...e acompanhar minha avó, quase beata as suas idas à Igreja me tornaram coroinha do tipo que fazia catequese assíduamente...é claro que o fato de haver meninas bonitas por lá não contava, era só um detalhe...rsrssr...
Sem contar os sorvetes, picolés e refrescos que meu pai fazia e que eu saboreava enquanto ficava no balcão para ajudá-lo no atendimento.
E aqui um, tenho que confessar...saudade do norte de nossas vidas, minha e de meus irmãos: meu pai! Índole incomparável. Incapaz de aproveitar-se de quaisquer situações e levar vantagem. Modelo de coerência e sabedoria.
É...realmente eu vivi uma infância feliz...e a adolescência...e a época do inte e agora tô vivendo muito bem a do inta...posto que a vida é feita de momentos, passados, presentes e futuros, e todos não mais se repetirão… não da mesma forma…mas...C'est la vie!

É...me impressiona como a vida tende a tornar-se tão parecida para todos, mesmo que tomemos caminhos opostos, com pessoas estranhas, sempre acabaremos mais ou menos iguais: com grandes lembranças... como e disse no começo, boas ou más recordações...e as boas se tornam SAUDADES...
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