domingo, 13 de setembro de 2009

Não ao extremismo...


Sempre procuro estar atento aos pensamentos de quem os rodeia e no destempero e radicalismo que as palavras, quando aceitas sem questionamentos, eventuiualmete podem fazer na vida dos que estão no entorno.
E ontem, tal não foi minha surpresa quando li o que uma pessoa escreveu a respeito do uso do alcool.
Tratou a bebida nossa "de quase todo dia" como se esta fosse a responsável por quase todos os males da sociedade e comparando-a com outras drogas, consideradas ilegais.
Superficial demais e unilateral...e se considerarmos o que o autor enfatizou: "cada um faz da sua vida o que bem entender, mas o que faço, repercute na vida de outra pessoa", poderíamos crer então que as religiões são drogas??
Pois se levarmos ao pé da letra que o : " termo droga, presta-se a várias interpretações, mas comumente suscita a idéia de uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento."
Bom...bebida alcoolica e religião não são proibidas por aqui...então se pesarmos da forma como o autor pensou, posso crer que o uso exagerado, as diferentes interpretações e aplicação ao pé da letra da palavra "divina" causa sim modificações de humor, comportamente, as sensações e percepções do mundo à sua volta...leva a muitos tomarem atitudes extrema...e isso ao longo da história da humanidade...sempre em nome de Deus.
Desde que o mundo é mundo sempre ocorreram sacrificios humanos em todas as partes do globo em nome dos Deuses...Aconteceu quando a Igreja Catolica declarou que os negros não tinham alma e poderiam ser escravizados (durante esse período milhoes morreram por causa das cruzadas em nome de Deus (muçulmanos e católicos)...quando esta mesma Igreja fechou os olhos para o massacre do Holocausto...os milhoes que morreram no holocausto.
O ataque às torres gêmeas foram causados por pessoas abstêmias do alcool...e o contra-ataque também foi impetrado por países cuja maioria é adepta do protestantismo...
Levando-se em consideração os conceitos que você elencou para classificar a bebida como à droga e consequentemente seus efeitos nocivos à sociedade em geral, qual a diferença entre as duas???
Creio eu que o problema não está no fato da bebida ou religião. Está na natureza humana que se transforma em caos social quando o uso de ambos (acontece concomitantemente, tá)é exagerado, podendo ser precedido por problemas existentes na vida pessoal de cada um. Tanto o alcool quanto a religião, em doses sensatas (ou socialmente) podem sim ter efeitos reguladores na vida do ser humano, ajudando-o a ter um pouquinho de felicidade, ainda que momentânea.
Tanto o sujeito que está no bar com os "irmãos de copo" quanto o que está na igreja com "os irmãos de fé", ambos estão ali tentando "esvaziar" as agruras absorvidas após horas (ou dias) de trabalho, submissão e se revigorando mentalmente e espiritualmente.
É o que penso!

Nenhum comentário:

Postar um comentário